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Câmara atribui Medalha de Ouro do Município a dez personalidades

Câmara atribui Medalha de Ouro do Município a dez personalidades
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18 Julho 2017

Como é tradição, a Câmara Municipal de Paredes homenageia ilustres paredenses ou pessoas que contribuem para o engrandecimento do concelho na Sessão Solene que organiza no Salão Nobre dos Paços do Concelho para assinalar o feriado municipal e que que encerra igualmente o programa das Festas da Cidade e do Concelho.

Esta segunda-feira, 17 de julho de 2017, não foi exceção e foram dez as personalidades agraciadas com a Medalha de Ouro do Município, que pelos seus relevantes e significativos feitos nas mais diversas áreas de intervenção, contribuem decisivamente para o desenvolvimento e dignificação do território, afirmando o prestígio e o bom nome de Paredes. Dez personalidades de elevada estatura moral, cívica e intelectual.

É precisamente esse o principal propósito da Sessão Solene, o elogio à excelência e o justo reconhecimento àqueles que se dispõem, ao longo de uma vida, a servir a sua comunidade, o seu concelho, o seu país.

Os dez agraciados deste ano são Inácio José Pereira Abreu da Costa, João de Brito Rocha Malheiro, José Albano Ferreira Mota, José Luís de Castro Teixeira, José Manuel Barbosa Outeiro, José Manuel de Oliveira e Castro, Mário da Silva e Rocha, Rui Gil Soares de Barros (representado pelo filho Ricardo Barros, por se encontrar fora do país), Valdemar de Barros Pacheco e Vitorino Moreira.

Antes da entrega das Medalhas de Ouro, houve ainda lugar a uma palestra pelo Engenheiro Gaspar Menezes, que, entre outras atividades, se dedica à investigação de história e genealogia, tendo publicado vários trabalhos e efetuado conferências na área. Na palestra “Família Pinto Cabral: três gerações consecutivas com Presidentes da Câmara Municipal de Paredes. Suas ligações familiares com outros Presidentes” fez o relato histórico da família que se confunde com a própria história do concelho de Paredes.

Falou depois o Presidente da Câmara Municipal de Paredes. “Ao longo dos anos, temos vindo a recuperar informação histórica que brevemente será publicada em livros. Quando cheguei à presidência da Câmara, preocupava-me que houvesse um grande vazio sobre a história de Paredes. E o concelho tem uma história riquíssima, marcada sobretudo por gente ilustre”, enalteceu Celso Ferreira.

“Em 2008, com a criação de um regulamento que não existia, passámos a homenagear anualmente, neste feriado municipal, personalidades e instituições de Paredes, para colmatar algum esquecimento, porque de 2008 para trás, desde a fundação, havia apenas sete cidadãos honorários. O primeiro, em 1933, foi Salazar, no âmbito de uma medida do Estado Novo criada para esse efeito junto dos municípios”, prosseguiu.

“Até 2001, não houve mais nenhum, até Jaime Pacheco receber o título de cidadão honorário por ter conquistado o título de Campeão Nacional de Futebol pelo Boavista. De 2008 para a frente, temos tornado cidadãos honorário pessoas que nunca tinham sido reconhecidas, porque a Câmara Municipal de Paredes, sem má-fé, se esqueceu desse reconhecimento. Ainda faltam muitos, porque não podiam ser todos agora, mas tenho a certeza de que a Câmara continuará com estas homenagens”, disse ainda o Presidente da Câmara.

“E é assim que celebramos o último feriado municipal comigo a Presidente. Todos os anos peço aos empresários que fechem as fábricas neste dia. E mesmo se parte do concelho está encostada a concelhos que celebram o S. João, hoje é que é o nosso dia e este é o feriado que deve ser celebrado em Paredes”, concluiu Celso Ferreira.

Seguiu-se a entrega da Medalha de Ouro do Município a cada um dos homenageados, que lhes concede o grau de cidadãos honorários de Paredes. Após os discursos de agradecimentos de cada um deles, a Sessão Solene chegou ao fim.

No final da cerimónia, o Presidente da Câmara Municipal descerrou um quadro com o nome das personalidades agraciadas pelo município, que ficam gravados para memória futura no corredor contíguo ao Salão Nobre dos Paços do Concelho. A tradicional fotografia de grupo, nas escadas de entrada do edifício da Câmara Municipal, que registou momento para a posteridade, assinalou também o fim do evento.

Sobre os homenageados
Inácio Costa nasceu na Freguesia e concelho de Valongo, a 19 de novembro de 1950 e reside em Paredes desde julho de 1975. Casado e pai de quatro filhos, é um empresário empreendedor, sócio e fundador de várias empresas.
Fez o ensino secundário no antigo colégio de Valongo e mais tarde, como estudante-trabalhador, após ter cumprido o serviço militar em Moçambique, concluiu o curso de contabilidade e administração e dois cursos na área do direito fiscal.
Notabilizou-se ao serviço do exército português, em Moçambique, sendo um militar condecorado, com realce para um louvor da Região Militar de Moçambique, no qual é descrito com alguém que, “chamado a desempenhar funções na sala de operações e informações, confirmou amplamente as qualidades já demonstradas, impondo-se à consideração e estima de todos com quem serviu pela viva inteligência, cultura, dedicação ao serviço e rara capacidade de adaptação a toda e qualquer missão”.
Desde cedo se dedicou à atividade política e, em 1989, foi candidato eleito à Assembleia Municipal de Paredes nas listas do PSD, desempenhando funções sucessivamente nos mandatos seguintes, até 2001, para, de 2001 a 2005, ser vereador na Câmara Municipal de Paredes. Foi ainda membro da Assembleia Distrital do PSD Porto; Membro do Conselho de Jurisdição Distrital do PSD Porto; Secretário, tesoureiro e vice-presidente da Comissão Política do PSD Paredes, sendo atualmente Presidente do Plenário do PSD Paredes.
Além da atividade política, tem uma intensa atividade cívica, bem demostrada pelo facto sido Presidente do Conselho Cinegético de Paredes; Presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco; Seccionista, Secretário, Vice-Presidente e Presidente da Direção do União de Paredes e ainda Presidente da Assembleia Geral da Associação Columbófila de Paredes.

João Brito nasceu em Paredes, a 30 de janeiro de 1941, é casado e tem dois filhos. Foi guarda-redes do FC Porto e do Académico do Porto, e um nome grande do hóquei em patins português, tendo conquistado muitos títulos, com destaque para o Campeonato do Mundo. Aprendeu a patinar no rinque da Praça José Guilherme e chegou ao FC Porto, ainda júnior, em 1958, clube que representou por várias temporadas e pelo qual conquistou o Campeonato Metropolitano de 1969.
De 1962 a 1967 defendeu as cores do Académico do Porto, regressando então ao FC Porto, pelo qual, mais tarde e já como treinador, conquistou, em 1982, a primeira competição europeia do clube, a Taça das Taças. Treinou ainda a Oliveirense, a Sanjoanense, o Valongo e o Riba d’Ave, ministrando ainda cursos de treinadores na Associação de Patinagem do Porto.
Como jogador, a qualidade de Brito levou-o naturalmente à Seleção Nacional, em 1968, num tempo em que poucos jogadores do norte de Portugal o conseguiam. Na primeira internacionalização, havia apenas outro jogador nortenho, Júlio Rendeiro, ao tempo, defesa do Infante de Sagres.

José Mota nasceu em Lordelo, Paredes, no dia 25 de fevereiro de 1964 e está entre os melhores treinadores do futebol português. Iniciou a carreira de futebolista no Aliados de Lordelo da sua terra natal, onde se destacou, representado depois os juniores do FC Porto. Foi então contratado pelo Paços de Ferreira, cujas cores defendeu durante quase uma década, tornando-se numa das referências da equipa, da qual chegou a ser capitão.
Depois de pôr fim à carreira como jogador, em 1996, ainda no Paços de Ferreira, passou a integrar a equipa técnica do clube, como treinador adjunto, até ser promovido a treinador principal, em 1999, iniciando assim uma carreira que lhe tem granjeado prestígio em Portugal, tanto pela qualidade do futebol praticado pelas suas equipas como pelos excelentes resultados que foi alcançando.
Treinou o Paços de Ferreira até 2008, tendo pelo meio uma breve passagem pelo Santa Clara dos Açores, em 2004. Conseguiu a proeza de qualificar o Paços de Ferreira para a Taça Uefa, na temporada de 2006/2007, após um brilhante sexto lugar no Campeonato Nacional.
Em de 2008, mudou-se para Matosinhos para treinar o Leixões e na época de 2010/2011, salvou o Belenenses da descida, na Segunda Liga, passando para o Vitória de Setúbal, onde esteve até 2014. Gil Vicente e Feirense foram os desafios seguintes, para, na última temporada, ter conseguido a proeza de devolver o Desportivo das Aves à 1.ª Liga. Treina presentemente a equipa tunisina do CS Sfaxien.

José Luís Teixeira nasceu a 10 de agosto de 1961, na freguesia de Castelões de Cepeda, concelho de Paredes. É Filho de Luís Gonzaga Teixeira e de Maria Hedviges Barbosa Dias de Castro Teixeira, casado e tem um filho.
Licenciou-se em Engenharia Zootécnica pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e posteriormente em Solicitadoria e Assessoria Jurídica pelo Instituto Superior da Maia. Exerce atualmente a profissão de Solicitador na cidade de Paredes.
Foi, desde 2005 e até este ano, Presidente da Secção Autónoma de Polo Aquático dos Serviços Sociais da CMP, tendo sido eleito dirigente do ano de 2015 na Gala do Desporto organizada pela Câmara Municipal de Paredes. Sob a sua direção, o Polo Aquático de Paredes venceu dois campeonatos nacionais absolutos, três taças de Portugal e três supertaças.
Para além do brio e excelente desempenho profissional, o nosso homenageado tem dado um contributo relevante naquela que tem sido a prestação da atividade desportiva das equipas do Polo Aquático de Paredes.
O sucesso da modalidade ao longo dos anos em que liderou o projeto muito se deve à sua capacidade organizativa, dedicação e persistência, aliás, os principais atributos orientadores da sua própria vida e que coloca praticamente em tudo aquilo que faz.

José Manuel Outeiro nasceu a 19 de outubro de 1968, na freguesia de Astromil, concelho de Paredes. É casado e pai de dois filhos.
É licenciado em Línguas e literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e deu início à atividade profissional como professor do ensino secundário, em 1993, tendo exercido atividade até 1997, ano em que assumiu funções a tempo inteiro como vereador na Câmara Municipal de Paredes.
A ligação ao associativismo teve início na Universidade, integrando os órgãos sociais da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras. Em 1990, integrou a primeira equipa diretiva da Associação para Desenvolvimento de Rebordosa, integrando os órgãos sociais da associação de que é o sócio n.º 11 até 2001. Em 1996 passou a integrar os órgãos sociais dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa, mantendo a ligação até 2005.
Na atividade política, foi Presidente da JSD concelhia e Vice-Presidente de várias comissões políticas do PSD Paredes. Fez também parte do conselho nacional do PSD.
Em funções autárquicas, destaque para a para a passagem pela Assembleia de Freguesia de Rebordosa e depois pela Assembleia Municipal de Paredes. Foi depois vereador na Câmara Municipal de Paredes e Administrador dos Serviços Municipalizados. Antes de voltar a ser membro da Assembleia Municipal de Paredes, funções que desempenha presentemente, foi ainda Vice-Presidente da Câmara Municipal de Paredes.
Profissionalmente ligado à área do ambiente desde 2006, integra desde 2012 o Grupo Ecorede, sendo atualmente diretor geral da Ecorede Resíduos Industrias.

José Manuel Castro nasceu a 17 de dezembro de 1961, em Sobrosa, Paredes, é casado e tem duas filhas. É o atual Diretor de Finanças do Porto, na sequência de um percurso profissional e académico de excelência.
Entrou na administração tributária em 1980 e em 1991 tinha já chegado a Técnico Tributário. Passou em 1999 a Perito Tributário e a Chefe de Finanças Adjunto. Em 2005, tornou-se Técnico de Administração Tributária, Nível 2 e em 2007 exerceu as funções de Chefe de Finanças em regime de substituição em Vila Nova de Gaia 2, sendo, ainda nesse ano, nomeado Chefe de Finanças de Odemira.
Foi depois Chefe de Divisão de Gestão da Dívida Executiva da Direção de Finanças de Lisboa, Diretor de Finanças de Viana do Castelo, antes de passar a Subdiretor Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira, funções que exerceu até maio último, quando assumiu o atual cargo de Diretor de Finanças do Porto, equiparado ao de Subdiretor Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira.
O percurso académico corresponde ao profissional. Depois de concluiu o bacharelato em Engenharia Eletrotécnica, no ISEP, diplomou-se em Estudos Superiores Especializados em Engenharia Térmica Industrial e é Mestre em Contabilidade.
Mas profissionalmente desempenhou ainda várias outras funções, como a de Monitor Distrital da Contribuição Autárquica ou de Monitor/Formador da nova Aplicação Informática de Controlo e Gestão dos Processos de Execução Fiscal para a Zona Norte e no âmbito da Reforma da Tributação do Património, entre outras. Tem sido também orador convidado em palestras relacionadas com as execuções fiscais.
Paralelamente, tem vasta e ativa participação cívica e associativa., tendo sido inclusivamente Presidente da Junta de Freguesia de Sobrosa.

Mário Rocha nasceu a 22 de maio de 1973 e é natural de Castelões de Cepeda, Paredes. Casado e com três filhos, é um homem empreendedor. Muito jovem, em 1990, começou a atividade profissional no ramo do fabrico do mobiliário, na empresa da família.
Em 1999 criou, juntamente com a mulher, a empresa fundadora da marca Antarte, atualmente uma das principais referências do concelho de Paredes ao nível do fabrico de mobiliário, tanto no mercado nacional como em alguns mercados internacionais.
Em 2001, chegou a presidente do Clube de Ciclismo de Paredes, acumulando mais tarde as funções de diretor desportivo da equipa.
Mais tarde, em 2005, criou a Julho Eventos e organizou os primeiros festivais de verão do concelho de Paredes – o Antarte Pop Rock 2006 e 2007.
Foi também vereador do pelouro das atividades económicas e turismo da Câmara Municipal de Paredes, acumulando as funções de Vice-Presidente da Câmara. Do seu trabalho destaca-se a organização da Mostra de Mobiliário, com um forte contributo para a marca Paredes – Rota dos Móveis e para a posterior organização do evento Art on Chairs.
Em 2008, constituiu a empresa Herdade da Rocha, dedicando-se à produção de vinhos de qualidade e, mais recentemente, à indústria Hoteleira.

Rui Barros nasceu, no dia 24 de novembro de 1965, em Lordelo, é casado e tem quatro filhos. Foi um dos melhores avançados da sua geração no futebol português, tendo-se destacado internamente no Futebol Clube do Porto e internacionalmente na Juventus de Turim, no Mónaco, no Marselha e na Seleção Nacional.
Cresceu com uma bola de futebol nos pés e apesar de ter abandonado os estudos aos 12 anos para ajudar o pai e o irmão na oficina, nem o cansaço do trabalho o impedia de se juntar aos colegas na equipa de iniciados dos Aliados de Lordelo para treinar.
À custa de muito trabalho, chegou ao Paços de Ferreira, onde brilhou a ponto de ser notado pelos responsáveis do FC Porto, clube para o qual se transferiu no último ano de júnior. Chegado a sénior, foi emprestado para rodar, regressando a FC Porto em 1988 para uma época fantástica, com vitórias no Campeonato e na Taça, a conquista da Taça Intercontinental e da Supertaça Europeia.
A sua genialidade levou-o à Juventus, naquela que foi, à altura, a mais cara transferência do futebol português. Em Itália reinava nessa altura o AC Milan e Rui Barros venceu apenas uma Taça e uma Taça UEFA. Ao fim de duas épocas, transferiu-se para o Mónaco e três temporadas mais tarde, para o Marselha de Paulo Futre.
Assinou novamente pelo FC Porto em 1994/95, integrando a histórica equipa que conquistou o “penta”. Pendurou as botas no ano 2000 e voltou cinco anos depois ao FC Porto para ser adjunto de Co Adriaanse e, após a saída do holandês, liderou os dragões à conquista da Supertaça Cândido de Oliveira.
Continuou depois na equipa técnica de Jesualdo Ferreira até 2010, para regressar, em 2014, como adjunto de Lopetegui. Esteve na equipa técnica do FC Porto até à última época e continua ligado ao clube, sendo paralelamente um empresário bem-sucedido.

Valdemar Barros nasceu a 26 de outubro de 1943, em Lordelo, é casado, pai de dois filhos e avô de quatro netos. Foi um dos grandes jogadores do Futebol Clube Porto dos anos 1960. O antigo e possante defesa tem como um dos pontos altos da carreira ter marcado, de livre direto, o primeiro golo do FC Porto na final da Taça de Portugal 1968, que a equipa portuense venceu ao Vitória de Setúbal por 2-1.
No início da carreira futebolística, foi treinar ao FC Porto, sendo logo convidado a ficar. Lá fez carreira e foi também na Antas que conquistou o seu primeiro título, de campeão regional, no caso, numa final ganha ao Leixões por 3-1, com três golos de Artur Jorge. Integrou ainda a Seleção Nacional que venceu o precursor do atual Europeu Júnior, o Torneio Internacional de Juniores da UEFA/61.
E foi precisamente em 1961 que chegou a sénior, mas um empréstimo, para ganhar experiência e o serviço militar obrigatório fizeram com que só se começasse a afirmar no FC Porto em 1965/66. Nesse mesmo ano foi distinguido com o Prémio da Juventude do jornal Mundo Desportivo, permanecendo no clube até 1974.
Depois de uma passagem pelo Sporting de Espinho, na época seguinte, regressou ao Aliados de Lordelo, clube pelo qual, integrando a “equipa dourada” de 1977/78, disputou a Liguilha com o Académico de Viseu e o Juventude de Évora, ficando a um passo da subida à I Divisão nacional.
Pôs termo à carreira no final dessa temporada e apesar das inúmeras oportunidades para treinar em clubes da primeira divisão nacional, optou por uma carreira profissional fora do mundo do futebol, tornando-se comerciante. Paralelamente à vida de empresário, treinou vários clubes em escalões inferiores.

Vitorino Moreira nasceu em Lordelo, a 12 de junho de 1940, é casado e tem um filho. Frequentou o Seminário do Porto até ao sétimo ano, mas descobriu que o sacerdócio não era a sua vocação. Enveredou pela atividade empresarial ao lado do pai e do irmão, começando por estar envolvidos no comércio de mobiliário, sendo ao mesmo tempo correspondentes de 14 instituições bancárias, agentes de cinco companhias de seguros e gestores de sete mercearias.
Conseguiu, entre outros negócios, a primeira agência de Totobola de Lordelo e várias representações. Não havendo agências bancarias em Lordelo nessa altura, a casa Joaquim Moreira funcionava como se de um banco se tratasse.
Regressado da Guerra do Ultramar, em 1970, com maior desinibição e outra visão para os negócios, fundou, no Porto, uma empresa dedicada ao comércio de móveis e não mais parou de alargar os negócios, sendo atualmente industrial de mobiliário e de confeções e mediador de seguros.
A sua vida tem sido ainda marcada por intensa atividade política e social, ligado ao PSD, a associações locais, à equipa de ciclismo AC Paredes Móvel, ao Aliados Futebol Clube de Lordelo, à ADIL e aos Bombeiros Voluntários de Lordelo. Em 2005, foi mandatário da candidatura de Celso Ferreira à Câmara Municipal de Paredes.

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