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Apontamentos da nossa história | O azulejo, uma afirmação cultural portuguesa em Paredes


Em 2017, uma resolução da Assembleia da República consagrou o dia 6 de maio como Dia Nacional do Azulejo.
A Câmara Municipal de Paredes, ciente do importante património azulejar que está espalhado por todo o concelho, tem vindo a trabalhar para um maior conhecimento sobre a matéria, designadamente através de iniciativas como a criação de um circuito do azulejo ou do dedicar também ao azulejo a III edição do Descobrir Paredes. Cabe aqui referir a sensibilidade e entusiasmo em torno do azulejo por parte da vereadora da Cultura, Drª. Beatriz Meireles.
Enquanto escrevemos estas breves linhas, o computador dá-nos a ouvir uma canção, justamente chamada “Azulejo” (1), pelos brasileiros Fagner e Zeca Baleiro.
Era uma bela, era uma tarde, um casario
Era um cenário de um poema de Gullar
Tão de repente ela sumiu numa viela
Eu no sobrado e uma sombra
Em seu lugar
Cada azulejo da cidade ainda recorda
E cada corda onde tanjo a minha dor
No alaúde da saudade, no velho banjo
No bandolim chorando
O fim do nosso amor (…)
Zeca Baleiro é natural de São Luís do Maranhão, no nordeste do Brasil, uma cidade marcada na sua paisagem urbana pela vasta utilização desde o século XVIII do azulejo, principalmente o de origem portuguesa, nas suas edificações. O azulejo toma na canção a forma de testemunha de um amor que se foi ou se sonhou. Pedaços de cerâmica que são, na canção impregnados de vida, coloridos e brilhantes propiciadores de viagens. No espaço e no tempo.
Em Paredes encontramos no Mosteiro de São Pedro de Cête um revestimento de azulejo hispano-mourisco logo dos primórdios da utilização azulejar em Portugal, que datará dos finais do séc. XV, ou do início do século XVI (2).
Mas é depois da segunda metade do séc. XIX que o azulejo passa a fazer parte do exterior de muitas manifestações arquitetónicas portuguesas e desse modo, em Paredes. Isso por conta de brasileiros de torna viagem e também pela proximidade dos centros produtores de azulejos de Vila Nova de Gaia e Porto. Então, refere o Arquiteto José Carlos Loureiro (3) «o azulejo de interior foi, naturalmente por falta de tipos expressamente criados para o exterior, utilizado para esse fim, nos primeiros casos. A ausência de convenções de longa data estabelecidas deu aos artistas a faculdade de criarem novos modelos e de utilizarem o azulejo com grande liberdade». Frisa ainda José Carlos Loureiro a funcionalidade que o azulejo teve ao se disseminar com «padrões que, por uma diluição do desenho, deixam sobre a superfície linhas de força que a estruturam, relacionando entre si os elementos da fachada».
Estava criada através da diversidade do azulejo padrão, uma expressividade artística portuguesa e um contributo, através de uma finalidade arquitetónica, para uma diferenciação da paisagem nacional.
Em Paredes com abundância o azulejo revela-se aos nossos olhos, acompanha-nos, marca as nossas vidas, exterioriza o sentir e as crenças dos paredenses dando ênfase própria a utilizações afinal nacionais da azulejaria. Designadamente nos painéis devocionais ou decorativos que se mostram nas fachadas de muitas casas particulares. Não terá, por exemplo, a prodigalidade de representações de S. José uma relação com as muitas famílias que vivem do trabalho da madeira no concelho?
No Dia Nacional do Azulejo deve pensar-se em assegurar a proteção do património azulejar português. Um olhar atento e resguardador para esse património por parte da nossa comunidade, vai cumprir ainda mais o testificar do azulejo, vai enriquecer culturalmente as pessoas.
Devemos estar atentos aos azulejos em Paredes. Como o fazemos aos olhos de quem gostamos e de quem gosta de nós.
Alberto Guimarães
(1) Azulejo, tema de Fagner, Sérgio Natureza e Zeca Baleiro.
(2) Rota do Românico. Guia. Edição da Rota do Românico, 2014.
(3) José Carlos Loureiro; O azulejo. Possibilidades da sua reintegração na arquitectura portuguesa. 1ª. edição, 1962, 2ª. edição, 2012, Caleidoscópio, Casal de Cambra.