Concerto de António Zambujo no Centro Cultural de Paredes com auditório esgotado

O Grande Auditório do CCP - Centro Cultural de Paredes recebe o concerto de António Zambujo, este sábado, 14 de junho, pelas 21h30. O espetáculo já está esgotado e o músico português prepara-se para um grande concerto de 90 minutos, onde a sua voz inconfundível promete emoção única. Em Paredes, além dos temas mais recentes António Zambujo deverá trazer as sonoridades de alguns dos maiores sucessos da sua carreira musical.

António Zambujo é considerado um dos maiores embaixadores da atualidade da música, da língua e da cultura portuguesa, o cantor mistura o fado, a música popular portuguesa e as influências brasileiras, com um toque contemporâneo.

Depois de editar o álbum “Cidade”, escrito e composto por Miguel Araújo, um músico com o qual António Zambujo mantém um processo criativo de "grande cumplicidade", o cantor editou o álbum “Prenda Minha”, em conjunto com o violonista e compositor brasileiro Yamandu Costa. Este novo projeto de António Zambujo conta com composições originais e "novas interpretações" de temas de Chico Buarque, José Carlos Ary dos Santos, Ramón Ayala e António Carlos Jobim.

Este ano, António Zambujo, além dos palcos emblemáticos em Lisboa e no Porto, tem passado pelo México, Colômbia, Peru, Chile e Brasil.

António Zambujo:

O percurso de António Zambujo começou por ser traçado de forma distinta, com uma ligação entre o fado e o cante alentejano. Recusando a estar constantemente preso a géneros e a escolas musicais, o cantor assumiu, também, a influência da música brasileira ao editar um disco de homenagem a Chico Buarque, em 2016, denominado “Até Pensei que Fosse Minha”, que lhe garantiu a nomeação para o Grammy Latino 2017.

O ano de 2022 fica marcado pelo lançamento de uma coletânea que reúne alguns dos seus maiores êxitos, nomeadamente, “Pica do 7”, “Zorro”, “Lambreta” e “Flagrante”.

Em 2023, o artista editou o seu décimo álbum de estúdio, denominado “Cidade”, inteiramente composto e escrito por Miguel Araújo. Deste disco fazem parte alguns dos seus êxitos, como “Dancemos um Slow”, ou “Leva-me de Mim”. Este disco transmite a solidão conturbada que caracteriza as cidades e também realiza um desejo de Miguel Araújo de ver um álbum inteiro da sua autoria ser interpretado pelo seu cantor preferido.