Ministro do Ambiente avançou em Paredes que duplicaram as verbas para proteção da natureza

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, revelou na cerimónia de assinatura dos contratos do Fundo Ambiental, em Paredes, quarta-feira, 19 de setembro, que o Governo duplicou, em dois anos, as verbas destinadas aos projetos de proteção da natureza, alcançando em 2018 os 8,4 milhões de euros.
O governante afirmou que "em dois anos, duplicamos o valor dos apoios dados a projetos de conservação da natureza. Isso faz com que o Fundo Ambiental seja, cada vez mais, um instrumento de apoio a este tipo de atividades".

Na Senhora do Salto, em Aguiar de Sousa, foram celebrados protocolos de financiamento de 16 projetos ambientais, no valor global de cerca de um milhão de euros, desenvolvidos por autarquias, associações de municípios e organizações não governamentais de vários pontos do país. Para o ministro do Ambiente “estas organizações são parceiras na estratégia de proteção ambiental”.

As entidades abrangidas pelos protocolos de financiamento fora o Parque das Serras do Porto, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Liga para a Proteção da Natureza, Quercus, Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, GEOTA, Associação de Municípios da Região de Setúbal, Palombar e Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega.

Refira-se que um dos protocolos celebrados, no valor de cerca de 100 mil euros, pertence ao Parque das Serras do Porto, e prevê ações de desinfestação de plantas invasoras naquele território, com cerca de 6.000 hectares.

“O projeto vai permitir complementar a estratégia de ação que já existe para o parque, nomeadamente os estudos de caracterização da flora, fauna e o património histórico do Parque das Serras dos Porto que estão a ser financiado com verbas dos três municípios, cada um com 50 mil euros por ano”, anunciou Alexandre Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Paredes.

O autarca de Paredes referiu que no Parque das Serras do Porto “há manchas com floresta nobre, mas também há manchas com invasoras. Este fundo vai permitir começar por erradicar e dar formação às pessoas para a reflorestação com espécies que interessam aos parques".