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SUGESTÃO DE LIVROS | POR JÚLIO FERNANDES

SUGESTÃO DE LIVROS | POR JÚLIO FERNANDES
28 Janeiro 2022

Júlio A. B. Fernandes nasceu em Maio de 1963 na Granjinha, Tabuaço, Viseu.

Em 1992 prefaciou o livro de poesia Até Sempre, de Maria do Céu, Arcanjo & Ribeiro, Porto.

Entrou na Lista Amante das Leituras em Junho de 2008. Em Agosto desse mesmo ano, é convidado para moderar o Desafio de Poesia, mas também participa no Desafio de Prosa, vencendo inclusive, o referente ao mês de Julho de 2009.

Co-autor, desde 2009, da Antologia Poética Amante das Leituras.

Co-autor da ENIGMA(S) — Vol. II — Antologia de Poesia e Texto Poético da Lusofonia, 100 autores, coordenação literária de Célia Cadete e de Ângelo Rodrigues, Sinapis editores, fevereiro de 2016; co-autor da PARADIGMA(S) — Coletânea de Poesia e Texto Poético da Lusofonia, 100 autores, coordenação literária de Célia Cadete e de Ângelo Rodrigues, Edições Colibri, setembro 2016; com o pseudónimo de Kravchenko.

Co-autor da ANTOLOGIA “Entre o sono e o sonho”, 2016, da Chiado Grupo Editorial; co-autor da SMS — Coletânea Micro Narrativas Ficcionais, 2018, da Chiado Grupo Editorial; com o pseudónimo de Kravchenko.

Tem publicada poesia no jornal O GAIATO. Tem participado em concursos literários.

Nostalgia — Tão de lá como daqui, se perto fosse...., 2010, edição da Temas Originais, é o primeiro trabalho que edita a solo.

 

OBRA DE REFERÊNCIA: 

David Copperfield,

de Charles Dickens, é muito mais que um livro. É um retrato de vida numa Inglaterra oitocentista com personagens que podem ser cada um de nós, com dúvidas que podem ser as nossas dúvidas, com forças que podem ser as nossas forças postas na perseverança de sermos nós próprios em quaisquer situações. E é um privilégio caminharmos com tanta gente, em tantas circunstâncias, e observarmos do valer a pena o como cada pormenor, cada pessoa, cada momento pode (e quase sempre é) ser elemento, recordação, influência no nosso crescimento — naquilo que nos tornaremos quando formos grandes (lugar onde tantas vezes nos esquecemos que já fomos criança como tantas — e as nossas — que nos rodeiam).

Dickens interpela-nos logo no princípio: «Serei eu o herói da minha história…» e dá-nos logo a sua resposta: «… tudo quanto podia dizer da obra, de qualquer maneira o disse já nas próprias páginas dela.»

E se o próprio autor se sente dividido entre o prazer de terminar a obra e a mágoa de se separar de tantos companheiros, que dizer eu de me separar deste quase eu…!
Aquando da segunda edição [1869] Dickens acrescenta ao Prefácio da primeira [1850] um parágrafo revelador: «… Mas como acontece a muitos pais, guardo no fundo do coração um filho preferido: chama-se David Copperfield.» Eu também o guardo como a um «irmão».
Paço de Sousa, 24-12-2021
Júlio A. B. Fernandes

 

SUGESTÕES DE LEITURA

De que falamos quando falamos de Amor — Raymond Craver
Os Pescadores — Raul Brandão
4321 — Paul Auster
O Velho e o Mar — Ernest Hemingway
Ulisses — James Joyce
O Pêndulo de Foucauld — Umberto Eco
Plenitud — Amado Nervo
A Asa e a Luz — Rabindranath Tagore
Antologia Lírica — Alexandr Pushkin
Poesia 1916-1940 — Vitorino Nemésio
Antologia: A Musa em Férias, A Velhice do Padre Eterno, Os Simples — Guerra Junqueiro
A Divina Comédia — Dante Alighieri

 


Textos: Pedro Fernandes 

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