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Apontamentos da Nossa História | As fontes documentais no Arquivo Municipal de Paredes e o trabalho da madeira




O concelho de Paredes e o trabalho da madeira estabeleceram uma simbiose única que se traduz em variados polos, do económico financeiro até ao social e cultural, estando imbricada já na tradição do concelho a arte e o engenho do trabalho desta matéria prima. Sendo este labor uma imagem de marca do concelho, e cuja importância e disseminação é inegável, é deveras importante contextualizar e justificar o seu crescimento, não só, mas porque é esta a nossa esfera de trabalho, do ponto de vista histórico.
Existe uma necessidade de procurar a génese do trabalho da madeira e consubstanciar os factos relacionados com o surgimento e posterior desenvolvimento, pelo que impreterivelmente terá de passar por uma análise rigorosa, científica e abrangente de diferentes fontes que nos permitam a clarificação de alguns aspetos, os quais que até à presente data se apresentam como indefinidos. É nesta relação com as fontes que o Arquivo Municipal pode (e deve) apresentar-se como um agente com particular importância, podendo o seu acervo ser um importante repositório para os investigadores.
O Arquivo Municipal de Paredes (AMPRD) tem à sua guarda um espólio cujo potencial informacional poderá ajudar a elucidar algumas das questões que pairam na esfera do dúbio. É nesta senda que se enquadra o presente texto, cujo o objetivo é elencar alguns documentos com a potencialidade de elucidar sobre a matéria em causa. Poderá, também, servir de mote para um estudo histórico mais sólido e abrangente do trabalho da madeira no concelho de Paredes.
A enumeração que aqui se fará de seguida com certeza não esgotará todas a documentação que poderá ter algum caráter de utilidade. Parte do engenho do investigador conseguir obter indicadores de fontes que, à partida, em nada se relacionam com as artes da madeira. De facto, algumas das fontes não se relacionam diretamente com o trabalho da madeira e do mobiliário, no entanto, e embora na génese da sua criação não tivesse esse propósito, podem ser recolhidos dados importantes e elucidários.
Enquadrando-se no explanado anteriormente, um dos exemplos é o “Livro de Registos de Fogos e Moradores no distrito da 1º Companhia das Capitania Mor das Ordenanças do Conselho de Aguiar de Souza”. Este livro era destinado ao recenseamento com fins militares, no entanto, são aquadreladas as habitações, os nomes, as idades, o estado civil, naturalidade e a profissão. Atendendo, sobretudo, às profissões podemos encontrar algumas pessoas ligadas ao trabalho da madeira, como, e a título de exemplo, Manuel da Silva que era casado, com 48 anos, natural da Sobreira e residente em Castromil e Oficial Carpinteiro. Outras mais poderão ser encontradas, como marceneiros, ensambladores, entre outros, que permitam reconstituir a malha de artesãos da madeira residentes no concelho, à época.
Infelizmente, o livro reporta-se apenas às áreas das freguesias de Aguiar de Sousa, Sobreira e Recarei, isto referindo apenas às que integram o concelho de Paredes.
Os restantes livros concernentes às outras freguesias encontram-se em depósito no Arquivo Municipal do Porto.
A par do recenseamento das ordenanças, e com o mesmo intuito, o do recrutamento de homens, podemos indicar os recenseamentos militares. Nos recenseamentos, a par de outras informações, é indagada qual a profissão, o que permite fazer a reconstituição das ligadas à madeira. Esta fonte, ao contrário da anterior, permite um estudo contínuo, uma vez que existem cerca de 90 livros que balizam entre os anos de 1855 e 1969.
Dentro do espólio fotográfico existente no AMPRD surgem algumas fotografias, (parte cedidas por particulares) que poderão ter interesse para o estudo do trabalhado da madeira. Dentre estas destacam-se as referentes àquelas que, à data, podem ser consideradas as indústrias da madeira mais antigas no concelho, a Serração de Cête e a Fábrica da Boa Nova (Vilela).
A dimensão atingida no concelho de Paredes no trabalho da madeira, particularmente ao nível do mobiliário, levou à criação e dinamização através de feiras de exposição como a Parmóvel e à conceção da marca Paredes Rota do Moveis. O AMPRD possui fotografias, cartazes, medalhas, atas e mais documentação relacionada com a Parmóvel, que decorreu anualmente de 1984 a 1989, e também referente à edição de 1991. No que concerne à marca Paredes Rota do Móveis estão em depósito a proposta de patenteamento, assim como os diferentes ensaios para o logótipo final.
Existe um manancial informacional, que não se circunscreve apenas ao AMPRD, que augura um desenvolvimento no que toca à investigação em torno do trabalho da madeira no concelho de Paredes. Tal labor tem algumas bases lançadas que podem servir de prelúdio a um trabalho de maior dimensão, que, fruto da importância do trabalho desta matéria em Paredes, lhe acresce de maior pertinência e que obriga a que o seu surgimento seja num futuro próximo.
Outubro de 2022
Vasco Santos