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#CULTURA EM CASA // APONTAMENTOS DA NOSSA HISTÓRIA | JOSÉ GUILHERME PACHECO: A EMBLEMÁTICA ESTÁTUA E O SEU AUTOR













O Município de Paredes apresenta “Apontamentos da Nossa História” dando a conhecer os elementos históricos que revelam e constituem a particularidade do património do Concelho.
Assim, na terceira quinta-feira de cada mês, Antónia Silva, responsável pela Unidade de Património Cultural, Biblioteca e Arquivo do Município de Paredes, abre a porta da história, das curiosidades que distinguem o património cultural e os monumentos paredenses.
Esta quinta-feira, 18 de fevereiro, nesta rúbrica conheça os detalhes da estátua do Conselheiro José Guilherme Pacheco.
A estátua do Conselheiro José Guilherme Pacheco tem vindo a ser divulgada na imprensa local, nomeadamente no O Progresso de Paredes de 1963, 1995, 2006 e 2008, contudo entendemos que, neste ano de 2021, que se assinala o Bicentenário do seu nascimento, faz todo o sentido voltar a falar-se, contribuindo, assim, para despertar memórias e consciencialização do seu significado.
Antes de mais, trata-se de uma das mais importantes obras de estatuária em espaço público, do concelho de Paredes, cuja imponência e simbolismo torna-se portadora e transmissora de memórias.
A estátua encontra-se na “Praça do Conselheiro José Guilherme” (designação atribuída em outubro de 1871), defronte ao atual edifício dos Paços do Concelho, numa posição central, a partir do qual divergem os oito caminhos retilíneos, resultantes do desenho geométrico que tão bem caracteriza o seu ajardinamento, na segunda década do século XX.
Este espaço, ainda hoje, ponto central da cidade de Paredes, encerra decisões, experiências, encontros, sentimentos, arte, pelo que deve ser olhado e sentido à luz das memórias, cuja associação dos dois elementos patrimoniais, estátua e jardim, conferem-lhe o espírito do lugar.
A emblemática estátua que representa e homenageia José Guilherme Pacheco surge, em 1925, na sequência de manifestações de reconhecimento e de gratidão exteriorizada pelos paredenses, por intermédio do Sport Club de Paredes, ideia retomada já com mais de uma década, quando da comemorações do 104º ano do nascimento do José Guilherme Pacheco e a 81ª elevação de Paredes a Vila e efetivada através da Câmara Municipal, com uma proposta apresentada na Sessão da Comissão Executiva da Câmara a 02 de março de 1925, pelo então Vereador José Ferreira da Rocha. Desta reunião ficou definida a Comissão Central, responsável pela recolha de fundos nas freguesias do concelho, com a criação de subcomissões e através de “particulares e de empresas jornalísticas locais ou de fora” e que a própria Câmara se subscrevesse com três mil escudos.
Apesar da estátua já estar erigida em 1927, como, também, confirma a gravação no seu pedestal, só viria a ser colocada no local em que se encontra, um ano depois, em 1928.
O pedestal de mármore é rematado superiormente por uma banda metálica decorada por folhas, que nos parecem ser de loureiro e a meia altura, nas laterais do mesmo pedestal, observa-se a representação de folhas de carvalho e bolotas. Estes motivos decorativos foram usados desde da Antiguidade Clássica, os primeiros com significados de vitória, distinção e imortalidade e o segundo como força, honra, longevidade e firmeza.
A encimar o pedestal assenta a estátua que representa José Guilherme Pacheco vestido de uniforme bordado na gola, canhões das mangas e traseira, espada embainhada na mão direita, luva na outra, o chapéu armado pousado ligeiramente atrás e insígnia ao peito. Eleva-se sob o alto pedestal em mármore, impondo-se no espaço e fazendo jus ao conhecido cognome de “rei de Paredes”.
Fevereiro de 2021
Antónia Silva