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Conferência 'Como negociar na América Latina?' foi um sucesso

Conferência "Como negociar na América Latina?" foi um sucesso
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24 Abril 2017

A Câmara Municipal de Paredes, a Casa da América Latina e a APCP – Associação para a Competitividade de Paredes organizaram, esta quinta-feira, dia 20 de abril, a conferência “Como negociar na América Latina? Panamá, Perú e Colômbia”, no auditório da Casa da Cultura de Paredes.

Cerca de 70 empresários responderam ao repto da autarquia e participaram na iniciativa, que teve como principal objetivo dar a conhecer às empresas portuguesas os mercados do Panamá, do Perú e da Colômbia, debatendo igualmente os caminhos da internacionalização na região.

“A economia do concelho de Paredes é muito orientada para a indústria do mobiliário, mas, fruto de um intenso e bem-sucedido trabalho da Câmara Municipal na captação de investimento e da visão dos empresários, temos vindo assistir a uma crescente diversificação do tecido empresarial concelhio”, começou por referir o Presidente da Câmara Municipal de Paredes, no seu discurso de boas vindas.

“Iniciativas como esta permitem abrir as portas de novos mercados aos nossos empresários. E no caso do Panamá, do Perú e da Colômbia, falamos de um mercado de cerca de 100 milhões de habitantes”, salientou ainda Celso Ferreira.

Em seguida, António Mendes, Vice-Presidente da APCP, aproveitou a ocasião para apresentar a missão, os objetivos e o papel da sua associação empresarial no apoio às empresas do concelho de Paredes e no processo de internacionalização e de exportação. “Aproveitamos, com este tipo de iniciativas, para demonstrar o que a APCP pode fazer pelo tecido empresarial de Paredes”, afirmou.

O papel, o peso, a relevância e o posicionamento estratégico do tecido empresarial do norte do país e em particular no concelho de Paredes, uma região fortemente marcada pelo cunho exportador das suas empresas, foi outro dos focos desta conferência, tal como a apresentação das potencialidades dos países da América Latina e das suas principais necessidades.

Para além das intervenções dos representantes de cada um dos países e antes do debate final, aberto ao público, houve ainda uma apresentação de Maria João Veiga Gomes, Diretora da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), relativa ao papel e ao contributo da agência na internacionalização das empresas.

Aquela responsável aproveitou ainda para explicar que a afirmação das empresas portuguesas no mercado internacional passa por uma aposta diferenciadora em detrimento da exportação em massa. “Esta estratégia de diferenciação do produto português através da inovação, do design e do valor acrescentado permite-nos o posicionamento num mercado de valor médio-alto ou alto”, assegurou.

Quanto aos três países latino-americanos, o Panamá, com um crescimento de 5,4% do PIB em 2016, é uma plataforma de negócios da América Latina, oferecendo acesso direto a um mercado de mais de 4 milhões de pessoas e indireto a mais de 200 milhões. Com a conclusão das obras do Canal do Panamá, o país pretende reforçar a sua posição estratégica na região como trader mundial, estabelecendo uma ligação eficiente entre os países do Pacífico e do Atlântico.

Já o Perú, tem uma economia moderna e competitiva. Membro pleno da OCDE, situa-se, de acordo com o índice Doing Business and Forbes, entre os 10 países do mundo onde é mais fácil fazer negócios. Com um grau de investimento AAA, livre de risco, o Perú é um dos maiores exportadores mundiais de ouro, prata, cobre e zinco, com apenas 10% das suas reservas mineiras sob exploração.

Por último mas não de somenos importância, a Colômbia beneficia também de uma grande variedade de recursos naturais, destacando-se os energéticos, entre os quais o petróleo. Apesar da presente conjuntura económica mundial desfavorável, a Colômbia continua a crescer a um ritmo superior a 3% ao ano. O consumo no país deverá crescer a uma taxa média de 4,5% e o investimento fixo bruto à taxa de 6,4% até 2018. No que se refere às exportações portuguesas para a Colômbia, aumentam continuamente desde 2009, existindo atualmente mais de 500 empresas nacionais a exportar para aquele país.

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