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Apontamentos da nossa história | Cristelo há 2000 anos

Cristelo é uma das freguesias do concelho de Paredes. No século XIII já fazia parte do Julgado de Aguiar de Sousa. Geograficamente situa-se a uma altitude média de 300 m voltada para o vale dos rios Mezio e Sousa. Na sua área geográfica destaca-se uma colina que, já em 1758, era descrita como sendo um monte alto ou outeiro chamado de Crasto, ingreme ou despenhado, a partir do qual se avistam longas distâncias. Aqui, do lado norte deste monte, construiu-se a Igreja Paroquial em honra de São Miguel, com origem na Idade Média. Com sucessivas obras e arranjos exteriores foram sendo conhecidos vestígios arqueológicos avulsos, que alguns particulares fizeram chegar ao serviço de Arqueologia da Câmara Municipal de Paredes e que testemunham a antiguidade desde local.
O Monte Crasto é uma estação arqueológica, das centenas inventariadas no Norte de Portugal (Silva 1985), enquadrado na Cultura Castreja do Noroeste Peninsular e genericamente designado por castro.
Considerando que o castro corresponde a uma pequena aldeia, habitada por povos anteriores à chegada dos romanos, localizada nos pontos altos, com condições naturais de defesa, bom domínio visual, próxima de vias fluviais e terrenos férteis, o Castro de Cristelo é um exemplo.
Assim, no âmbito da realização de trabalhos de prospeção arqueológica em 1999, 2000 e 2006, foram identificadas e recolhidas à superfície algumas evidências caracterizadoras de um povoado deste género. Do lado norte, observaram-se vestígios de um troço de muralha pétrea, que se justifica pela necessidade de defender a vertente mais desprotegida. Como consequência de revolvimentos de terras e escorrências foram recolhidos vários fragmentos de cerâmica (fundos, asas, bordos), que correspondem a recipientes de uso doméstico, com várias dimensões e funções, designadamente para cozinhar, comer e beber. Uma mó giratória de granito que terá servido para transformar o cereal em farinha, atesta, de forma indireta, a prática agrícola desenvolvida, provavelmente, nos terrenos férteis da vertente para o vale.
Os habitantes deste castro também praticavam algumas atividades artesanais, como a fiação, bem demonstrada pelo achado de um cossoiro em cerâmica. A metalurgia seria, igualmente, uma prática aqui desenvolvida pelo facto de ter sido recolhida uma escória de significativa dimensão.
O contacto com os romanos desde a campanha de Décimo Júnio Bruto (137-136 a.C.) e posteriormente durante a ocupação romana, permitiu aos habitantes do castro de Cristelo terem a capacidade de se adaptar ao processo de romanização, logo pela adesão à circulação monetária confirmada pelo aparecimento fortuito de um denário do Imperador Tibério, 14-37 d.C. (foto gentilmente cedida por um particular) e pela presença de produtos importados, tais como fragmentos de ânforas, vasilhas importantes para armazenar e ou transportar sólidos e líquidos como cereais, água, vinho, azeite ou outros, bem como fragmentos de tégula que serviriam para telhar algumas das habitações.
Portanto, não sendo conhecidas evidências arqueológicas anteriores, poder-se-á dizer que a atual freguesia de Cristelo já era habitada antes do nascimento de Cristo e teve a sua primeira aldeia no monte Crasto, cujas ruínas estarão lá soterradas, aguardar trabalhos de investigação arqueológica.
Janeiro de 2022
Antónia Silva