Atuação do Orfeão de Ermesinde e Orfeão Portuscale com a participação do Quinteto Metais Gaudette

Coro de Ermesinde

Com a criação do Orfeão de Ermesinde a 15 de Abril de 1999, nascia a Associação Académica e Cultural de Ermesinde.

A sua primeira atuação pública teve lugar a 10 de Dezembro de 2000, na Igreja Matriz de Ermesinde.

Foi seu primeiro Maestro o Dr. Manuel Henrique Coelho de Almeida, de seguida foi dirigido pelo professor Sérgio Nery e posteriormente pelo professor Jorge Pires. Atualmente é dirigido pelo Maestro Prof. Hélder Magalhães.

Integrando cerca de 30 elementos de várias idades, distribuídas por quatro vozes mistas, o Orfeão de Ermesinde tem no seu repertório obras de Haendel, Arcadell, Wagner, Schubert, Mozart, entre outros compositores clássicos, e ainda, temas populares portugueses e de outras nacionalidades.

Para além da nossa cidade, o Orfeão de Ermesinde atingiu grande notoriedade em Portugal, por ter levado a arte do canto ao longo dos seus 24 anos de existência, a vários Concelhos no país e também além fronteiras, mais propriamente na vizinha Espanha, nomeadamente na Galiza, fruto do nível artístico dos concertos realizados, sendo por isso um veículo privilegiado da música coral e da cultura portuguesa.

Em 2008 organizou o 1º Encontro Internacional de Coros “Cidade de Ermesinde”, tendo entre os anos de 2020 e 2022 sido interrompido, devido á pandemia. No entanto este ano retomamos esta atividade para apresentar a XIII edição deste encontro, sendo por isso já uma referência na nossa cidade e na Agenda Cultural do Concelho de Valongo.

Coro Portuscale

A Direcção do Grupo Desportivo no âmbito do seu plano de actividades de 2004, pretendeu, através do canto em orfeão e de salutares convívios, promover entre os seus associados, familiares e amigos, uma comunhão de ideias, contribuindo deste modo, para a criação e desenvolvimento de uma disposição de tolerâncias e de respeito pela personalidade de todos e, de cada um, em conjugação com a natureza e objectivos do Grupo Desportivo.

Assim, homenageando o burgo que deu nome ao País, resolveu criar o orfeão Portuscale, que iniciou atividades em quinze de Setembro de 2004.

Iniciado com seis elementos, depressa ultrapassou as quatro dezenas, sem falsa modéstia nem pretensa vaidade, apenas “dizer” que o esboço avança, trilhando o seu caminho, imbuídos de espírito de amizade e solidariedade.

O Orfeão Portuscale atingiu notoriedade em Portugal e além fronteiras, mais propriamente em Espanha, fruto do nível artístico dos concertos realizados, sendo veículo privilegiado da música coral e da cultura portuguesa.

Desde 2015 sobre a direcção artística do Maestro Hélder Magalhães, o orfeão atingiu níveis artísticos e qualidade interpretativa que permite ombrear com os melhores coros amadores nacionais.

Nos últimos 5 anos Orfeão Portuscale participou em variados encontros de coros nomeadamente com a Associação Desportiva e Cultural de Astromil, Centro Social de Cête, Orfeão de Rio Tinto, Grupo Coral de S. Martinho Recesinhos, Clube Fenianos Portuense, Universidade Sénior de Canelas, Coro do Ateneu Comercial do Porto, Orfeão São Pedro da Cova, Orfeão da Associação Académica e Cultural de Ermesinde, Coro Polifónico da Associação Musical de Pedroso, Coro Audivi Vocem da Associação Cultural e Recreativa Berço das Artes.

Marcou presença na Competição Coral Internacional de Freamunde, Experiência com Deus em Mancelos e Campanhã, Concerto Santa Cecília em Pontevedra, Festival Cantar em Liberdade, Concerto de Natal na Igreja de Santo Ildefonso, Concerto de Páscoa no Santuário Diocesano de Nossa Sra. do Bom Despacho e Mão Poderosa e da Santa Rita, Celebração Eucarística no Convento de Francos e Igreja da Lapa, Concerto de Reis em Canelas, Concerto da Primavera na escadaria da Igreja dos Clérigos, Concerto de Estreia Mundial de Folias e Polifonias na Casa da Música, 7º Encontro de Música Coral da Póvoa de Varzim, Concerto no Centro de Belas Artes de Águeda, Concerto de Natal na Igreja Matriz de Ponte de Lima, Encontro de Coros na Igreja Nª. Sra. da Conceição.

Quinteto Metais Gaudette

Grupo criado em 2003, com motivações não só musicais, por se encontrarem ligados à cidade de Rio Tinto, mas também que se encontravam a finalizar a disciplina de Música de Câmara, na ESMAE.

Tratando-se de um grupo de jovens que têm em comum o gosto pela música, alegria e sentido de responsabilidade, lançaram este projeto com entusiasmo. Desde então, a sua atividade tem-se desenvolvido na realização de diversos concertos pelo país e colaboração regular, com várias entidades culturais, tendo já participado em Festivais de Música.

O seu repertório diverso é bastante versátil, abrangendo vários estilos musicais que vão desde a música Renascentista, Barroca, Clássica, Ligeira, ao Jazz e Contemporânea.

O grupo é constituído por cinco elementos:

Trompetes: Rui Brito e Hélder Magalhães

Trompa: Filipe Fonseca

Trombone: António Leal

Tuba: Vítor Vieira

Maestro Hélder Magalhães

Iniciou a sua formação académica no Conservatório de Música do Porto, onde estudou Percussão e Trompete. Prosseguiu os estudos na Escola Profissional de Música do Porto, tendo concluído o Curso Complementar de Instrumento de Sopro – Trompete, na classe do professor Rui Brito.

Concluiu a sua Licenciatura na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto(ESMAE), do Instituto Politécnico do Porto, onde se diplomou na classe do professor Kevin G. Wauldron. Realizou, na área do ensino, duas profissionalizações, em serviço, na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo e Universidade Aberta (Ensino Artístico – Trompete e Classes de Conjunto. Realizou diversos cursos de direção e cursos de aperfeiçoamento (Master-Classes) do instrumento – Trompete com maestros e professores distintos, do panorama nacional e estrangeiro. Fez parte da Orquestra Portuguesa das Escolas de Música, da Orquestra Nacional de Sopros dos Templários e da Orquestra Clássica Bracara Augusta. Foi músico convidado de várias orquestras nacionais, nomeadamente Orquestra do Porto, Orquestra Clássica do Centro, Orquestra de Câmara de Pedroso, entre outras. Foi diretor artístico/maestro do Grupo Coral de Esmoriz, da Tuna Musical de S. Paio de Oleiros, maestro da Banda Musical Leverense, Vila Nova de Gaia (2000 – 2007), da Banda Musical de S. Martinho da Gandra, Ponte de Lima (2007 – 2018), Banda Marcial da Foz do Douro – Filarmónica do Porto (2019 – 2022) e do Orfeão de Rio Tinto, Gondomar (1996 – 2022). É membro fundador do Grupo de Metais Gaudette, formação que integra desde a respetiva fundação, e foi trompetista da Big-Band Corleone. Exerceu funções de trompetista e chefe de naipe na Orquestra Sinfonietta, no Porto. Dirigiu esta mesma orquestra, em diversos concertos, como maestro convidado, assim como a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins e a Douru’s Orquestra. Foi professor convidado a orientar o naipe de Trompetes, em estágios da Orquestra Nacional de Jovens (ONJ). Orientou o naipe de trompetes e sopros de metal do GESTOS – estágio de Orquestra sinfónica, ao longo de quatro edições. Foi o maestro convidado a dirigir o II estágio da Orquestra jovem portuguesa de Plectro, que se realizou na cidade de Lamego, em 2023 (OJPlectro). Como professor de instrumento – Trompete, lecionou várias escolas do ensino artístico.

É diretor artístico e maestro do Orfeão Portuscale do Banco BPI e do Orfeão de Ermesinde da Associação Académica e Cultural de Ermesinde.

Leciona a disciplina de instrumento – Trompete e Classe de Conjunto, na Escola de Música Óscar da Silva - Matosinhos e na Artâmega – Conservatório de Artes do Marco de Canaveses, onde também exerce funções de director pedagógico e coordenador das áreas de Sopros e Percussão.

Assumiu o cargo de maestro titular da Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins em 2018, com quem tem realizado inúmeros concertos não só em Portugal como por toda a Europa, tendo o privilégio de dirigir alguns dos mais prestigiados solistas nacionais e internacionais.

É desde Outubro de 2022, maestro da Banda Musical de S. Vicente de Alfena no concelho de Valongo.