Assembleia Municipal de Paredes aprova por maioria as contas de 2022

A Assembleia Municipal de Paredes aprovou esta sexta-feira, 28 de abril, por maioria, o Relatório e Contas de 2022.

O documento contou com 31 votos favoráveis, 6 votos contra e 7 abstenções.

A Câmara Municipal de Paredes liderada por Alexandre Almeida, apresentou uma redução da dívida em atraso a fornecedores em cerca de 5 milhões de euros, desde o final de 2018.

“Estas contas confirmam que reduzimos os pagamentos em atraso, que são os pagamentos em débito aos fornecedores, a mais de três meses. Em 2018, este valor era de 5.862.159,00 de euros, em 2019, foram 3.688.411,00 de euros, em 2020, reduzimos para 2.749.680,00 de euros, em 2021, baixamos para 1.397.152,00 de euros e no ano passado atingimos a redução de 893.532,04 de euros”, destacou o Presidente do Município de Paredes, Alexandre Almeida.

As contas do Município de Paredes de 2022, por outro lado, já refletem no passivo o endividamento dos 21,3 milhões de euros, “para pagar o resgate da concessão da água e saneamento à Be Water”. Mesmo assim, o passivo apenas aumenta cerca de 2 milhões de euros, passando de 83,5 milhões de euros para cerca de 85,5 milhões de euros (85.538.782,02€).

O Presidente da Câmara Municipal de Paredes, Alexandre Almeida, salientou que “estes resultados mostram o grande controlo que estamos a fazer no endividamento da câmara. A prestação de Contas 2022 traduz um enorme esforço de investimento, sempre com a preocupação de obter financiamento comunitário e, como tal, garantir um equilíbrio das contas, para nunca comprometer o desenvolvimento futuro do Concelho." 

O autarca sublinhou, ainda, nas conclusões do documento: “2022 foi um ano em que se esteve a fazer muitas obras com apoios do quadro comunitário Portugal 2020 e a iniciar outras já com o apoio do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, como é o caso das habitações sociais que estamos a construir”.

Apesar do grande volume de investimento realizado, Alexandre Almeida referiu, uma vez mais, “em 2022 a redução do valor dos pagamentos em atraso". Esta rubrica "diminuiu cerca de 5 milhões de euros de 2018 até 2022". No final de 2022 "não havia dívida a qualquer empreiteiro de obras em curso. Este enorme esforço de redução da dívida foi feito num contexto de impostos municipais no mínimo, como é o caso do IMI (0,3%)”.